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terça-feira, 15 de setembro de 2009

POR MELHORES AMIGOS...

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Antes de mais nada, digo que postagens como essa são motivadas pelas crises que passamos, e, no meu caso, estas últimas duas semanas foram e estão sendo muito barra, barra mesmo! E eu pergunto, indignado: caramba, o que está acontecendo com o meu time de amigos?! Assim, hoje, lamentável e infelizmente, eu subo indignado aqui no púlpito do meu blog para protestar! Mas, eu sei, é apenas uma fase, mas que dói, dói! De qualquer forma, mais dia ou menos dia, independente de meu estado emocional, eu ia mesmo fazer este post, e reforço esta opinião rememorando aos leitores que faz mais de 20 anos que coleciono frases alheias e que não gosto de manter guardado em segredo esse tipo de material. E então, eis-me aqui novamente, disponibilizando mais um pacote destas frases geniais que foram ditas e escritas por grandes as personalidades mundiais ou não, dando sua opinião sobre as falsas amizades e os inúmeros problemas que elas nos acarretam. Essas personalidades só escreveram o que escreveram porque sofreram na pele o contato infeliz com estes tipos, em que às vezes, infelizmente - é duro confessar - nem mesmo os parentes escapam, o que, convenhamos, não é novidade prá ninguém... E os prejuízos causados são muitos, sejam eles psicológicos, físicos ou materiais, isto para não falar da tremenda decepção, inda mais se tratando de parentes, fato que leva a gente a fazer o clássico desabafo dedicado aos traidores: "Até tu, Brutus?!" Do meu desabafo, leitores, lamento que, por maior que seja o respeito, por melhor que seja o bem que façamos às certas pessoas com quem convivemos, nunca vamos imperdir de estarmos sujeitos ao seu julgamento errôneo, quando algo em você as perturba de alguma forma. Geralmente atitudes motivadas pela inveja que tem de você, ou porque tentaram algo e esperavam alguma coisa de você e não conseguiram, e passam a te criticar. E eu fico a me perguntar o que vai pela cabeça dessa gente infeliz que ainda não aprendeu em viver em harmonia com o mundo que o rodeia. O certo (ou errado...) é que a grande maioria delas sofre de uma necessidade incontrolável e doentia de se intrometer na vida alheia, de julgar-nos, testar-nos, de encontrar uma explicação para suas inquietudes e assim te enquadrar em qualquer modelo pré-fabricado de ser humano. E a grande maioria delas, como se tivesse ums espécie de raio-x que pode ler sua mente, acha que assim pode opinar sobre tudo e todos com segurança, e, no fundo, não se dão conta que pouco sabem da vida ou, no mínimo, que não passam de analfabetos funcionais - gente que sabe ler mas não lê. O incrível é que muitos tem curso superior, mas, ainda assim, é gente alienada que não se dá conta de que padece de falta de conhecimento específico para te julgar numa determinada área do conhecimento humano. E o pior é que nem sempre encontrando uma explicação convincente que satisfaça a si próprio e sua inquietude, inventa qualquer besteira a teu respeito, e sempre tendedo pelo lado negativo da coisa, aquilo que te humilha, te diminui, destrói sua moral, sua auto-estima e sua saúde. Muitos deles, não tem a mínima coragem de te "falar na cara" as idiotices que engedram em sua cabeça doentia e, verdadeiros covardes que são, o fazem através de indiretas. Outros, agem como se não tivéssemos inteligência o suficiente para entender a ciladas e os "testes" que sutilmente elas nos armam. Ah, depois de tudo o que passei ultimamente, eu sempre sempre estou na defensiva, desconfiado, "um pé atrás", sempre esperando pelo pior (sem ser pessismista), e, assim, eu estou sempre antevendo tudo, lendo as coisas nas entrelinhas - "tô vacinado", como se diz -, então, jamais alguém me enganará ou passará para trás. Reforço este comentário, revelando que, nestas horas, eu dou uma de joão-sem-braço e finjo não estar entendendo nada, mas, na verdade, eu estou ali sacando tudo, como expectador "privililegiado" do deprimente espetáculo de um idiota em pleno exercício da malediscência e covardia... Hoje, infelizmente, por tudo o que passei, tenho evitado fazer novas amizades, pois a grande maioria das que tenho feito só tem me decepcionado. E a coisa chega a um ponto em que tenho me arrependido mesmo de muitas das novas amizades que fiz nestes últimos 10 anos. Hoje, penso que se, inevitavelmente, fiz uma nova amizade, o melhor mesmo é mantê-la sem muitas intimidades para evitar futuras decepções e dores de cabeça. Nisto, a gente acaba caindo naquilo que o cantor Geraldo Vandré afirmou: “Prefiro ser amigo de algumas pessoas do que ter amigos”. Certa vez, escritor Humberto de Campos - o "Pai dos que sofrem" - disse algo assim: “Trabalhado pelas dores próprias, meu coração está melhor preparado para a compreensão das dores alheias.” Pois é isto justamente assim que me sinto hoje em dia. Pelo que já passei de ruim e terrível nestas últimas décadas, assim me vejo preparado, embora tenha ainda algumas imperfeições - que ninguém é totalmente perfeito - a questão é se policiar o tempo todo no relacionamento com as pessoas de modo a não ferí-las em momento algum, e se ferimos, o correto é nos desculparmos. Então, no meu caso, se alguém me parece problemático ou diferente, seja na razão, seja na sáude mental ou física, se alguém tem algo em si que me encuca, perturba ou me desafia de alguma maneira, eu me controlo e não fico procurando em meus miolos uma justificativa para tentar entendê-la e assim enquadrá-la em alguma categoria humana. Minha divisa hoje é a socrática "Sou sábio porque sei que não sei", assim, procuro respeitar essa pessoa e, do contrário, fico na minha ou corto sutilmente os laços de convivência. Se a pessoa não nos agrada de alguma forma, o melhor que fazemos é não atacá-la, mas afastarmos-mo-no dela. Se falta-nos a cultura e o conhecimento específico de um problema para entendê-la, porque não ficarmos na nossa e respeitá-la? Resumindo, não tem coisa pior do que estar sujeito à falsa interpretação de gente ignorante. À esses infelizes, do qual espero que, lendo e se reconhecendo no teor destas sábias frases, caiam na real e, se não mudarem de atitude ante os que os rodeiam e atacam, que pelo menos mantenham distância, mas muita distância, que de gente assim só o inferno carece. E olha que eu já tentei descer ao nível deles, ser fdp como são e não consegui - é difícil isso - requer-se muito talento para o mau-caratismo! Mas, ainda assim, eu lanço aqui uma advertência: aos meus modos, com classe, eu também sei destruir, e se, contra a minha vontade, for obrigado à isso, inteligência, astúcia e ferramentas não me faltam, e a computação e a internet também estão aí para isso, se eu precisar, eu eu sou bom nisso, aliás, muito bom!... Quem está lendo isso, deve estar se perguntando: Quem são essas pessoas? Serei eu uma delas? O que adianto é que frequento cerca de uma dúzia de ambientes, e com turmas diferentes em cada um, como bares, cafeterias, clubes, ranchos, praças, etc. As frases das personalidades a seguir trazem lamentos, desabafos, frustações e desilusões, bem como passam os conselhos e advertências, enfim, "abrem cabeças", o que nem sempre conseguem... Vamos lá, e que os mestres o digam por mim: 



  “(...) Eu não tenho nada que dizer às pessoas. As pessoas tem que ser corrigidas... O que eu posso fazer para que elas me deixem em paz e eu possa viver o que quero sem que me façam perguntas indiscretas para acalmar suas próprias inquietudes? Isso mostra que não se está seguro de si e não contente, quer botar a inquietude no outro.” (Pierre Verger - fotógrafo/antropólogo) 


  “É terrível como o homem não consegue conviver com a diferença e tem a necessidade de destruir o que não entende.” (Franklin Martins - jornalista) 






  “(...) cometem a velha imprudência de não gostarem do que não entendem, e acusam de obscuro, inconveniente o que escape aos cânones de uma estética em que se fixaram – quando se fixaram em alguma.” (Cecília Meireles)





“Se a todos nós fosse concedido o poder, como num passe de mágica, de ler a mente uns dos outros, suponho que o primeiro efeito seria que quase todas as amizades se desfariam.” (Bertrand Russel, 1872-1970, filósofo e matemático inglês) 



  “Condenamos tudo o que nos parece estranho, assim como o que não entendemos.” (Montaigne) 






  “Os espíritos medíocres condenam tudo o que ultrapassa a sua visão.” (La Rochefoucauld) 






  “Eu lhe parecera, talvez, orgulhoso demais, como pareço a alguns com minha timidez, ou estúpido demais, como pareço aos restantes, pela minha taciturnidade." (Humberto de Campos)





“Todo preconceito é fruto da burrice, da ignorância, e qualquer atividade cultural contra preconceitos é valida” (Paulo Autran- ator) 




  “Na boca de quem é ruim ninguém presta.” (Parachoque de caminhão)




“(...) o jogo entre o que cada um pensa de si mesmo e o que os outros pensam o que cada um é o jogo dos mal-entendidos sobre o caráter de cada pessoa, (...) como nos enganamos! A nosso respeito e a respeito das pessoas! (Marcelo Coelho)





  “O que os medíocres mais invejam nos criadores não é o sucesso, mas a volúpia de criar .” (Ythier) 






“O homem habitualmente evita reconhecer inteligência em outro, a não ser quando, por causa, se trate de um inimigo.” (Eisntein) 






  “O artista verdadeiro, quanto mais porrada recebe, mais artista ele se torna." (Julio Medaglia, maestro. CAROS AMIGOS, out. 2002)







  “Todas as pessoas que saem do padrão normal são consideradas loucas. Quando Shakespeare escrevia suas peças, cada uma mais deslumbrante que a outra, devia estar completamente louco. Ele parece ter entendido a alma humana de forma tão maravilhosa e profunda e ninguém jamais foi capaz de descrever os sentimentos humanos com a beleza e a profundidade que ele conseguiu descrever. Ele devia ser um homem louco. Todo artista é louco, toda pessoa muito inteligente é louca, toda pessoa que tem uma curiosidade que é sinônimo de inteligência maior que a dos outros é louca. E o que é ser normal? Deve ser horrível ser normal. Eu dou graças a Deus de ser bastante louco. Acho que todo ator é um pouco louco.” (Paulo Autran - ator. F. S. P. 29/9/97) 

  “Ser ‘normal’ é talvez a coisa mais útil e conveniente com que podemos sonhar; mas a noção de ‘ser humano normal’, tal como o conceito de adaptação implica limitar-se à média (...). Ser ‘normal’ é o ideal dos que não tem êxito, de todos os que ainda se encontram abaixo do nível geral de adaptação. Mas para as pessoas dotadas de capacidades acima da média, que não encontram qualquer dificuldade em alcançar êxitos e em realizar sua quota-parte de trabalho no mundo, para estas pessoas a compulsão moral a não serem nada senão normais significa o leito de Procustro: mortal e insuportavelmente fastidioso, um inferno de esterilidade e de desespero.” (Jung) 

“Esses pintores, esses escritores, esses músicos malditos são, na verdade, funcionários da sociedade, preenchendo um papel necessário e bem definido. O sistema sabe perfeitamente onde eles se encontram, como capturá-los. Sabe também, num determinado momento, lhes mostrar todos os estágios do exílio a que o conduz. Sabe abatê-los num segundo momento; a loucura e a morte precoce são suas armas favoritas. Num terceiro momento, empenha-se em anulá-los. Ficando apenas com seus nomes, aqueles sob o qual eles se deixaram perder e, somente ele vai simbolizá-los, aquele nome que vai expulsá-los do campo do simbólico. E esse nome tem preço. O preço está fixado. É o tempo das enciclopédias, das estátuas. E também o tempo do dinheiro que tanto lhes faltou em vida.” (Viviane Forrestier, escritora sobre Van Gogh, atualmente inocentado das acusações de louco por tese defendida por Claudete Ribeiro - Unesp) 

  “(...) Contra isto tudo vem o fato de que um espírito privilegiado e uma sensibilidade exacerbada é mais suscetível à dor e tem um temperamento passional acompanhado de grandes animação e impetuosidade de ideias, o que afasta tais pessoas e suas atividades das demais.” (Arthur Schopenhauer - filósofo)



“Tenho uma certa dificuldade de lidar com as coisas práticas da vida, ir ao banco, essas coisas. É difícil porque o artista é muito sentimental, lida muito com as coisas do coração. Se eu fosse um ator que não lidasse com o coração, estaria milionário.” (Grande Otelo, OESP, Cultura, 8-4-1997) 



  “Saber mal é pior que ignorar.” (Giacomo Casanova, 1725-1798, escritor e aventureiro italiano)








“Informação fragmentada é tudo o que recebemos uns dos outros. Em definitivo, nenhuma experiência leva à claridade e não há como entender exatamente o outro.” (Dennis Cooper, poeta e escritor, EUA)





“A materialidade brutal de nossa civilização, não só se opõe ao exercício da inteligência, como também esmaga os afetivos, os ternos, os fracos, os isolados, os que amam a beleza, os que não procuram outra coisa que não o dinheiro, aqueles cujo requinte dificilmente suporta a vulgaridade da existência moderna. “ (Alex Carrel, cirurgião, sociólogo, bioquímico e filósofo francês, 1873-1944) 

  “Feliz quem atravessa a vida prestativo, sem medo, estranho a agressividades e ao ressentimento! Numa natureza assim, revelam-se as testemunhas magníficas que trazem reconforto para a humanidade nas situações desastrosas que cria par si mesma.” (Einstein) 
 



“Qualquer que seja o bem que procuremos fazer neste mundo, e quaisquer os esforços para praticarmos o bem, não evitaremos jamais que se digam mal de nós. Zombemos, pois do mundo, meu filho, e percamos a esperança de nos pôr de acordo com ele.” (Humberto de Campos) 




“Passei a minha vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar. Ao tentar corrigir um erro cometia outro. Sou uma culpada inocente.” (Clarice Lispector) 


  “Cuida-te para que ninguém te odeie com razão.” (Anônimo) 





  “Fiz o que fiz com paixão/ Se a paixão estava errada, paciência/ Não fiquei vendo a vida passar/ Sempre acompanhei o desfile." (Mário Lago, ator e compositor) 


 



  “É assim a mentalidade dos retardatários: não conseguindo acompanhar a evolução dos mais esclarecidos, atrapalham miseravelmente o seu trabalho. Esquecem-se de que, procedendo desta maneira, não prejudicam um homem apenas, mas toda a humanidade. São os piores criminosos. Deveriam pagar atrás das grades o prejuízo que causam ao bem comum.” (Valmir Adamor da Silva -psicólogo/ escritor) 


“Tomando suas inteligências, como parâmetros de inteligência universal, e se julgando aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade daquilo que não compreendem, quando pronunciam seu julgamento, tem-no por inapelável.” (Alan Kardec - espírita) 



  “A pessoa inteligente sabe que é inteligente. (...) O estúpido, ao contrário, não sabe que é estúpido. (...) Com um sorriso nos lábios, como se fizesse a coisa mais natural do mundo, aparecerá inopinadamente para lhe dar cabo dos seus planos, destruir sua paz, complicar-lhe a vida e o trabalho, fazer-lhe perder dinheiro, tempo, bom humor, apetite e produtividade – e tudo sem malícia, sem remorsos e sem razão. Estupidamente.” (Carlos Cipola - filósofo) 

  “O que nos desperta tanta amargura contra os que nos armam ciladas é que eles se julgam mais sagazes que nós.” (La Rochefoucauld) 





 Basta, e vamos ver se, daqui para a frente, eu entro em campo com uma equipe mais humana! 
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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O QUE SÃO OS AMIGOS, NA OPINIÃO DE GRANDES PERSONALIDADES

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Além de eu ser frasista, faz mais de 20 anos que coleciono frases alheias, e aproveito para revelar que - cleptomaníaco literário que às vezes sou - não tem consultório onde eu não entre que não saia dali sem antes "roubar" as páginas de frases de cada revista Caras que folheio - aliás, é a única coisa que se salva nela... Mas, como não gosto de manter arquivado esse tipo de material, hoje disponibilizo aqui as frases que consegui sobre grandes personalidades mundiais dando sua opinião sobre a amizade e os amigos, falsos ou verdadeiros, fiéis ou infiéis, amigos cachorros e ou cachorros amigos etc. Na maioria delas, predomina a desilusão, a solidão, a frustração e o pessimismo. Quanto a mim, admito que minha opinião não diverge muito da dos personagens arrolados abaixo, e, às vezes, chego mesmo a pensar que meus dedos das mãos são muitos para contar os verdadeiros amigos que ainda me restam, e, para piorar, ando numa fase terrível em que até os velhos amigos tem me decepcionado; porém, ainda assim, nem tudo não está perdido.
Bom, amigos, então, às frases!
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“Eu não tenho amigos porque não preciso deles.”
(Michelangelo - pintor e escultor)








“Amigos você perde ou descobre que nunca teve”
(Luiza Ambiel - atriz da Banheira do Gugu sobre o preço da fama)







“Prefiro ser amigo de algumas pessoas do que ter amigos.”
(Geraldo Vandré - cantor)








“Não tenho amigos. Há muita gente ao meu redor, mas não tenho amigos verdadeiros. Também não penso em ser amigos dos outros.”
(Gérard Depardieu - ator)








“Eu não tenho amigos.”
(Grande Otelo - ator)








“Eu absolutamente não tenho amigos.”
(Elvis Costello - músico)











“A gente não faz amigos, reconhece-os”
(Vinícius de Moraes)









"Por que será que a gente vive chorando os amigos mortos, e não aguenta os que continuam vivos?"
(Mário Quintana, 1906-1994 - poeta gaúcho)






“Quando moços, contamos tantos amigos quantos conhecidos; porém, maduros pela experiência, não achamos um homem de cuja probidade fiemos a execução de nosso testamento.”
(Mariano da Fonseca, marquês de Maricá, 1773-1848 - político carioca)






“Sou uma figura controvertida: ou os meu amigos me detestam ou não gostam de mim.”
(Oscar Levant - humorista)






“É por eu ser assim que o mundo me repele, e é por isso que eu nada quero dele.”
(Theophile Gautier - poeta)







“No espelho é que você vê seu melhor amigo.”
(Anônimo)







“Eu não gosto de gente. Eu não amo o meu próximo. Todas as vezes que investi em amor e amizades acabei ferido.”
(Marlon Brando - ator)







"Não, eu não odeio as pessoas. Só prefiro quando elas não estão por perto." (Charles Bukowisk, poeta, contista e romancista de origem alemã, 1920-1994)








“Eis-me, portanto, sozinho na terra, tendo a mim mesmo como irmão, próximo, amigo, companhia.”
(Jean-Jacques Rousseau - filósofo, em "Os devaneios do caminhante solitário" )







“A consciência da importância para mim mesmo é enorme. Eu sou tudo o que tenho, a única companhia para trabalhar, para me divertir, sofrer e alegrar. Não é aos olhos dos outros que eu devo ser cauteloso, mas aos meus próprios olhos.
(Noel Coward - humorista)





"Ah, não; amigo, para mim, é diferente. Não é um ajuste de um dar serviço ao outro, e receber, e saírem por este mundo, barganhando ajudas, ainda que sendo com o fazer a injustiça dos demais. Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifícios. Ou - amigo - é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por quê é que é." (Guimarães Rosa - escritor)


“O monstro foi o meu melhor amigo.”
(Boris Karloff – ator, sobre Frankstein, seu famoso personagem)







“Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e da amizade é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos.”
(Orson Welles - cineasta e ator)






“Meus amigos! Não existem amigos!
(Sócrates - filósofo)








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Aproveito este espaço para homenagear aquela que foi a minha melhor amiga em toda a minha vida – a Bartira, divindade que me deixou há exatos dez anos. Convivemos poucos anos, que cada sete anos meus equivaliam a um dela. “Como assim?”, você deve estar se perguntando. Acontece que a minha querida Bartira era uma cachorra - uma "cachorra amiga" - uma fêmea da raça pastor alemão, com pedigree e tudo mais.... E eu tinha uma admiração franciscana por ela, e como o célebre santo, sem pestanejar a chamaria de Irmã. Desnecessário apontar as suas nobre qualidades, mas adianto que ela nada tinha das ruindades típicas de filas, dobermans, pitt bulls e rottwailers, animais cujas terríveis características e problemas oriundos da raça podem ser simplesmente solucionados através de uma jaula, que é o lugar onde feras devem ficar.
O fato mais incrível nesta nossa agradabilíssima convivência, é que dias antes de Bartira falecer, eu fui à chácara de meu pai, e quando me preparava para sair e ir regar um pé de cajá que ficava distante, ela me acompanhou, apesar de estar bem velhinha e debilitada. Ela devia estar com o chamado "mal do rengo" - doença nos quadris que impossibilita o livre caminhar. Na volta à chácara, suas pernas traseiras, fracas que estavam, não aguentaram e eu tive de vir amparando-a para que pudéssemos regressar. Interpretei esse “passeio” como uma última despedida que ela fazia para o seu também melhor amigo (escrevo isto com lágrimas nos olhos...). No meu entender, ela sabia que ia morrer e quis fazer seu último passeio comigo - sim, foi isso mesmo, não há dúvida!
Saudosa Bartira, como você, ninguém, nunca mais! É você, tão somente você, que me faz corroborar a sábia frase: "Quanto mais conheço os homens, mais aprendo a amar os cães."
Na madrugada de 9-9-2006 eu tive um sonho incrível com ela. Chovia e trovoava muito nesta noite, e eu sonhei que estava lá na minha casa na rua Mal. Floriano Peixoto. Dormíamos eu e meus irmãos, e, de repente, a Bartira entrou em nosso quarto, subiu em minha cama e veio se deitar aos meus pés, coisa que ela jamais fez, educadíssima que era. No momento em que pedi para ela sair de minha cama, eu acordei subitamente. Daí, eu olhei para a porta de meu quarto e, na penumbra, e, entre relâmpagos que iluminavam o quarto, vi seu vulto sair pela porta, e depois, ela entrou novamente para desaparecer logo em seguida! E não é que a Bartira tinha pavor de trovões!... Foi um sonho (ou algo real) incrível!
Amigos, nunca vou me esquecer do dia em que, olhando para ela, eu disse: "Ê, Bartira, só falta você falar!" E ela, no mesmo tom, retrucou: "Ê, Wenilton, só falta você latir!"...
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